Gosto de música (e ao vivo), a Aula Magna é a minha sala preferida para concertos, gosto de pássaros. Juntaram-se estes ingredientes a 07/10/2010 e tivemos uma (mais uma!) brilhante actuação de Andrew Bird. Andou à solta, pareceu-me, pelo que me foi dado a ver no decorrer da sua actuação, porque não o senti preso a qualquer alinhamento. Este concerto não fazia parte de nenhuma digressão, o objectivo não era promover nenhum álbum. Esteve a passar duas semanas em Lisboa, segundo o próprio, a tentar ter rotinas, e os amigos a convite de quem ele esteve cá desafiaram-no para um concerto. Andrew aceitou e ainda bem! Foi um concerto para amigos.
Antes de começar a tocar disse que ia tocar musicas novas, que andava a compor para o seu próximo álbum, por estas estarem mais em harmonia com o seu estado de espírito actual.
A meio do concerto disse que se sentia pressionado a tocar algumas músicas antigas por sentir que a plateia queria ouvir algumas músicas conhecidas. Uma dessas músicas foi precedida pelo seguinte comentário (tradução praticamente fiel da autora): "outro dia estava a ouvir rádio e tocou esta música, eu pensei, se passa na rádio talvez gostem". Foi esta (gosto tanto!!!):
Foi um belo remédio para a alma. Foi também um belo ansiolitico. Que bem, que calmo se fica a ouvi-lo cantar, o seu violino, o assobio, a forma como ele se relaciona com a música. É de uma honestidade desarmante. Mesmo muito bom!
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