sábado, 4 de junho de 2011

Irrita...

Este post vem a propósito do magnífico concerto que fui ver a 31 de Maio. Apenas o faço separadamente porque cenas más não são para escrever conjuntamente com a minha opinião ao concerto. E quais foram as coisas más? A primeira não me permitiu desfrutar do concerto da sua plenitude. Não é só nestas situações que isto acontece. É o maldito exagero do ar condicionado. Passei duas horas e meia a tiritar, os ossinhos doíam-me todos. Dez minutos de ar condicionado têm o mesmo efeito em mim do que um litro de água. E mais não digo!
Agora a audiência. Meus caros, os cantautores, não se limitam a debitar músicas, um "boa noite Lisboa" e um "obrigada" para agradar à plateia. Eles gostam muito de falar. Explicam a música, o que os levou a compor aquela(s) música(s), contam histórias. Conversam. E ainda bem. Foi por terem esta característica que passei a gostar mais dos que vi e ouvi. Por isso, é de muito mau tom, é de mau gosto, mandar calar um músico com um "cala-te e canta". É que quem fez isso (foram muito poucas pessoas felizmente) não só não respeitaram os músicos como também não respeitaram os seus pares que queriam ouvir o que o senhor tinha para nos dizer. Se é só para ouvir música, comprem o(s) albúm(s) e fiquem em casa a ouvir. Também já se vendem uns DVD's com actuações ao vivo muito bons. E assim não chateiam.
Outra coisa, sejam mais comedidos a bater palmas. Às vezes parece que a música acabou mas não, o artista está a esmerar-se para ter um final da interpretação apoteótico que é estragado pelo bater antecipado de palmas.

E agora O Concerto...

1 comentário:

Anónimo disse...

Cara:
Hão-de sempre haver grunhos em concertos(Aliás, em todo o lado)!
Perdoai-os ó misericordiosa!
Nada poderá arruinar as memórias dessa inolvidável performance!
R