segunda-feira, 8 de junho de 2009

Será que estas cenas acontecem aos outros?

Penso que a altura da semana com menor probabilidade do telemóvel tocar é Domingo à noite. Se tínhamos de estar, de perguntar, de combinar alguma coisa com família e/ou amigos fizemo-lo durante o fim-de-semana. Também porque estamos demasiados deprimidos a pensar na próxima semana de trabalho e nesta altura já não queremos ver nem falar com ninguém. Partindo desta filosofia penso sempre que, quando alguém me telefona já em período de estágio para a Segunda-feira, é algum problema. Ontem, Domingo e noite bem adiantada, ao ponto de já nem me lembrar que o dia a seguir ia ser Segunda-feira, nem me lembrava que tinha telemóvel, quando o telefone tocou. Primeiro pensei que era eu a sonhar, a sério, o toque do meu telemóvel é uma música que eu gosto muito e pensei que estava a ouvir a música, em sonho… mas não era porque tocou segunda vez e no meu sonho eu não pus a música em repeat. Pensei logo que fosse um problema, claro. Mas não era, pelo menos sério. Era uma conhecida, que julga ser amiga apesar de falarmos, em média, 2 vezes ao ano, e esta média tender a baixar consideravelmente! Achei estranho o telefonema ainda mais pela hora. Depois dei o benefício da dúvida, não fosse a moça ter de facto algum problema. E não é que tinha???!!!! Queria saber se eu me disponibilizava para uma demonstração de aspiradores rainbow porque ela precisa de dar o contacto de três pessoas para ter direito a ter uma peça para o dela de borla!!!!! Não paramos de ter problemas. Ela tem dois graves problemas, tem o aspirador estragado e não tem pessoas para fazer a demonstração do mesmo e tem o problema da falta de discernimento! Eu tenho um problema, como livrar-me de pessoas que não sabem nem têm a sensibilidade para saber que não se telefona para ninguém num Domingo quase Segunda com este tipo de problemas. A vocês também vos acontece ou sou eu que tenho a mania?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Tocaram estas músicas...

Entre muitas outras que merecem ser ouvidas. Fui ver, na semana passada, dois concertos. Com bilhetes comprados há muito tempo era grande a expectativa. O primeiro foi Andrew Bird, um concerto intimista numa sala igualmente intimista, o São Jorge. Sozinho, acompanhado do seu violino, cantou, tocou e assobiou magistralmente. Se deixarmo-nos levar pela sua música, e também conversa, parece que só estamos nós e ele.
Esta foi uma das músicas:

O segundo concerto foram os Wilco. Também de Chicago como Andrew Bird. Vieram tocar ao Coliseu dos Recreios. Banda composta de seis músicos. Não conhecia muito bem o trabalho deles. Gostava bastante de algumas músicas mas estava longe de conhecer todo o seu trabalho. Vê-los ao vivo foi uma agradável descoberta. Entraram timidamente mas a partir do momento que começaram a falar com o público passou-lhes a timidez. O guitarrista toca de uma forma irrepreensível, como podem ouvir: