quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Foi do melhor que já vi

Já estava à espera de ver um bom concerto, a fasquia era alta depois de os ter visto na aula magna em 2006. Os kings of convenience não desiludiram. Foi de facto um dos melhores concertos que já vi. Não só pela música, que gosto bastante, mas também pelo que fizeram além música. De uma simplicidade desarmante! E eu que gosto tanto de pessoas simples! cativam desde o primeiro instante! Não só foram os culpados por ontem ter ouvido excelente música como também foram os culpados por me terem arrancado sinceras gargalhadas! Tocaram, cantaram, falaram, dançaram com o público, na plateia e no palco. Foi excelente! As músicas que em CD são bastante calmas adquiriram um excelente ritmo ao vivo. Bom mesmo era se tivesse sido gravado para posterior edição em DVD. Como eu gostava de os voltar a ver como os vi ontem. E não fui só eu que gostei. O público aderiu em massa. Pudera, nem por um segundo eles deixaram alternativa.
É difícil escolher um vídeo, gosto de todas as músicas. Aqui fica Boat Behind do novo álbum. Vale bem a pena conhecer mais. E se voltarem a tocar em Portugal recomendo. Eu não irei perder.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Eleições & relações sociais

"Há coisas piores" ou "podia ser pior" são frases recorrentes que nos devolvem quando nos queixamos de alguma coisa. De uma forma simples significa que quando pensamos que nada pior pode acontecer, acontece mesmo!
Sermos osculados por pessoas que nos passam o ano inteiro a encolerizar nos dias que antecedem o Natal e em nome do Natal, é um dos fenómenos sociais que me deixa irada.
Mas de facto há coisas piores. E ir votar é uma delas. Não me teria apercebido deste fenómeno, porque depressa tendo a esquecer comportamentos que me irritam, não fora terem ocorrido três actos eleitorais no período de quatro meses, dois deles no espaço de quinze dias.
Já experimentei ir votar em horas diferentes, antes de almoço, depois de almoço, quase no fim da votação, mas não há como escapar ao vizinho que nos viu crescer. Aproveitam esta altura para fazer mil e uma perguntas sobre a nossa vida. O imcompreensível nesta estória é que são as mesmas pessoas com quem nos cruzamos frequentemente no nosso dia-a-dia. Muitas vezes nem cumprimentam ou fazem-no timidamente. Agora metemos os pés na escola para ir cumprir o nosso dever cívico e lá estão eles, as criaturas mais afáveis do mundo a perguntar pela nossa vida, o que fazemos, com quem estamos, se estamos magros, gordos, mais velhos, na mesma. Selam a maravilhosa conversa com um não menos maravilhoso par de beijos. Faz parte também do dever cívico meterem-se na vida das pessoas nos actos eleitorais? não é suficiente colocar a cruz segundo a ideologia? Tenho quase a certeza que os níveis de abstenção não são maiores porque há muito boa gente ávida de eleições não por participar no acto cívico implicito mas mas para participar na vida de quem por lá aparece...
Poderá ser possivel num futuro próximo, muito próximo, o voto por Internet?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tradução?

Não sou grande adepta de ler instruções. Falta-me a paciência. Penso que a solução para reverter este facto passaria por os manuais de instruções serem redigidos desta forma:
Deixariam de ser aborrecidas para passar a serem momentos de verdadeiro humor!

29 Setembro: dia das contestatárias?

Será esta data propícia a este traço de carácter?

domingo, 20 de setembro de 2009

Rufus at last!!!

É uma excelente noticia para inicio de semana! Lançamento de novo álbum de Rufus Wainwright dia 22 Setembro. Milwaukee At Last!!!. Não é um álbum de originais, é um registo ao vivo da última digressão, edição CD + DVD com todo o alinhamento do concerto!
O lado menos bom (nunca há lados maus em discos de Rufus) é que não ficamos a conhecer músicas novas e, não se tratando de álbum de originais, não há lugar a nova digressão, logo por enquanto nada de concertos de Rufus.
É muito dificil escolher uma música entre todas as de Rufus para partilhar. Como a minha preferida não foi tocada neste concerto que agora é editado, vou escolher uma música que, instintivamente, canto em algumas ocasiões: "Rules and Regulations".
"(...) these are just the rules and regulations
and I like every one, yes I like every one
must follow them"

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mafalda

Não me lembro que idade tinha quando comecei a ler a banda desenhada da Mafalda.
Os livros eram do meu irmão mais velho. Eu era muito nova. Achei muita graça à irreverência da personagem criada por Quino. Quando o meu irmão saiu de casa e levou os livros, fui logo comprar a colecção.
As historias da Mafalda, preocupada com a humanidade, com a paz mundial, que não gosta de sopa, começaram a ser publicadas em 1964, precisamente a 29 de Setembro. E assim continuaram até 1973. As tiras de banda desenhada foram mais tarde publicadas em livros.
É muito interessante verificar a intemporalidade dos textos.
Na Argentina, pais natal do autor, existe uma Praça da Mafalda. Inaugurada em 2005, está integrada num jardim onde existem murais com as várias personagens. Aqui.
Desde Novembro de 2008 que a cidade de Buenos Aires dedica uma estação de metro a esta personagem. Daqui.
Não houvessem já motivos mais do que suficientes para ir visitar Buenos Aires e respirar o mesmo ar que a Mafalda, eis que vai ter uma estátua! Pois é!

Percam tempo a ler meia-dúzia de tiras. É muito engraçado. Empresto os livros.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cromos vs Cromos

Quando era gaiata adorava fazer colecções de cromos. Era tão divertido. Mas também trabalhoso. Desde logo a perseguição aos nossos pais para comprarem a caderneta. Depois os cromos. No inicio era tudo muito bonito, os cromos quase nunca eram repetidos. À medida que a caderneta ia ficando composta, começavam a vir os cromos repetidos. ficávamos com muitos para a troca. Os nossos pais, se vacilávamos, deixavam de os comprar. Começava então a altura de fazermos listas com os números que nos faltavam. Era com muita alegria que íamos riscando nessa lista os que iam aparecendo. Até que ficavam a faltar meia-dúzia. Esses eram procurados em mercados paralelos. Mas só desistíamos quando nos aparecia o último cromo. E todas as colecções tinham um cromo difícil que nunca saia a quase ninguém. Quando a colecção ficava completa a alegria era imensa. Compreendi que o que nos satisfazia não era ter a caderneta completa mas sim a procura incessante dos cromos. Procurar, conseguir os cromos era o que nos movia.
Cromo, é por definição, um desenho impresso a cores. Actualmente, quando utilizamos esta palavra não é esta definição que nos vem à cabeça. Talvez outra que venha num diccionário de giria. Os tempos mudam. Hoje não precisamos de comprar cadernetas. Nós somos as cadernetas. Já não procuramos os cromos. Eles vêm ter connosco. Até o mais dificil, aquele que nunca saía. Agora sai-nos sempre. E são uma versão melhorada. Já não precisam de vir com cola. Nós, as cadernetas, temos uma "cola-íman", caiem cá todos...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Gripes & outras moléstias

Hoje, quando acordei, e pela primeira vez desde há muito tempo, não senti raiva do meu despertador. O "senhor" que me acordou disse que a partir de agora os dados sobre o número de infectados com a Gripe A vão apenas ser divulgados uma vez por semana, à Quarta-feira. É uma excelente noticia. Se ainda agora vamos no inicio da pandemia e já não consigo ouvir falar mais sobre esse assunto, imaginemos o auge...
O problema nem é tanto a Gripe A, ou o H1N1, ou o número de vezes em que esta estirpe de gripe é falada nos meios de comunicação social. O problema somos nós, a maneira como reagimos. Por isso acho que é uma boa noticia. Se diminuírem o numero de vezes em que se fala da Gripe pode ser que as pessoas fiquem menos assustadas, preocupadas e deixem de ter, ou pelo menos reduzam, atitudes impróprias.
Todas as gripes, constipações são contagiosas. Numa família basta um membro constipar-se para arrastar todos os outros. No emprego, quantos colegas já não acusámos de estarmos constipados por culpa dele(s)?
Qual a diferença em relação à Gripe A? é mais contagiosa? Obriga-nos a ficar em casa? Também a gripe sazonal. Todas as gripes nos remetem para o "estaleiro". Importa distinguir gripe de constipação. Quando nos constipamos dizemos logo "Estou cá com uma gripe", o que não é verdade, estamos constipados. Por isso não ficamos KO em casa. Agora uma gripe definida por defeito como uma doença que tem como sintomas febre alta, dores musculares, etc., arruma logo connosco, seja A, B ou outra qualquer.
Temos de descontrair é só um vírus diferente de Gripe. Estamos é habituados a constipações.
Tenho para mim que a mediatização desta gripe não é mais do que uma campanha à escala mundial para incutir, de uma vez por todas, hábitos de higiene regulares.
A Pretexto da não propagação do vírus divulgam-se panfletos de como se devem lavar as mãos, de como se deve tossir, espirrar, etc. Já todos devíamos saber que devemos lavar as mãos sempre que mexemos em dinheiro, sempre que andamos em transportes públicos. Já devíamos saber que devemos tossir, espirrar para um lenço e não para o vizinho do lado. E guardar lenços sujos? Haverá quem os guarde?
Não é, portanto, a gripe dos porcos mas sim a gripe para os porcos...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Férias

Este ano fui uma privilegiada nas minhas férias. Visitei cidades lindíssimas e em excelente companhia. Tudo muito bem organizado e sem problemas.
As férias escolhidas deverão ser a antítese do que fazemos, donde estamos durante o resto do ano. Só assim se consegue recuperar verdadeiramente para mais um ano de trabalho. Ver e fazer coisas diferentes, estar em ambientes diferentes.
Claro que nem sempre é possível. Excepcionalmente, quando as diversas circunstancias se conjugam a nosso favor, consegue-se. Este ano foi um deles. Por isso sinto-me uma verdadeira privilegiada. Sinto que vou recolher frutos por uma longa temporada.
É difícil descrever o que se vê, pelo menos com a emoção que sentimos, e as fotografias que se tiram captam apenas uma ínfima parte do que vimos.
Ainda assim vou partilhar uma foto por cidade visitada, a que mais me marcou. Pode não ser a fotografia do que tenha visto de mais bonito em cada cidade mas é a do momento que mais gostei.
Praga, Cidade acolhedora, cidade museu:

Viena, Cidade elegante, Imperial:

Budapeste, Cidade de contrastes:

Escócia-Edimburgo, Passear pela Escócia: Tranquilidade. Edimburgo, onde tudo acontece.

Foto de um passeio ao Loch Ness

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Lisboa, lugares & imagens

Gosto muito de Lisboa. Gosto de aqui morar, trabalhar e passear.
Tenho tudo o que preciso. Uma cidade bonita para passear, esplanadas no verão, cafés simpáticos no Inverno. Há para todos os gostos.
Lisboa é ainda uma cidade na rota de bons espectáculos. Música, teatros.
Tento sempre ser uma turista em Lisboa, quando passeio tento descobrir o que os turistas descobrem.
Sempre que volto de férias, no dia seguinte vou sempre passear por Lisboa. Vou visitar alguns dos meus lugares, cafés, preferidos.
Por aqui passeio de uma forma regular.
Estas fotos foram tiradas numa das minhas visitas ao meu lugar preferido em Lisboa:
São bonitos bilhetes postais da Cidade. Outra magnifica vista que tenho o privilégio de apreciar com regularidade, também de um dos meus sitios preferidos de Lisboa, é esta:

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Nostalgia

Não tenho por hábito ouvir "rádio nostalgia". Excepcionalmente dou por mim a ouvir músicas antigas. Não é que não goste, mas por cada música antiga que ouço perco uma nova. Gosto de ouvir músicas novas. Com as antigas gosto de ser surpreendida. Foi o que aconteceu hoje quando estava numa loja e começou a tocar uma música que ouvia em 1989. Verão de 1989. Fiquei mesmo contente. E com nostalgia. Nostalgia do verão em que ouvia a música, nostalgia do que nos diz a letra. A música chama-se "Days", O original é de uma banda que se chama Kinks, de 1968. A versão que ouvia, de Kirsty MacColl, era esta:

sábado, 18 de julho de 2009

Esta música é tão gira!

Chama-se "you and I", é dos Wilco, convidaram a Feist para cantar com eles e foi nisto que deu:
"You and I, we might be strangers However close we get sometimes It's like we never met But you and I, I think we can take it All the good with the bad Make something that no one else has but
(...)"

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Amigos & Companhia

Há uma música do Sérgio Godinho que versa: " (...) é que hoje fiz um amigo e coisa mais preciosa no mundo não há (...)" " (...) e com um brilhozinho nos olhos guardei um amigo que é coisa que vale milhões (...)"
Tenho algumas dúvidas quanto ao "amigo" que se pretende definir na letra desta música, senão vejamos:
"(...) ou seja fizemos promessas trocámos retratos traçámos projectos a dois trocámos de roupa trocámos de corpo trocámos de beijos tão bom é tão bom (...).
Mas de uma coisa não tenho dúvidas: um amigo vale mesmo milhões e por isso coisa mais preciosa não há!
E porque guardo os meus amigos tenho também um brilhozinho nos olhos. Fazem parte da minha vida, tornam-se um hábito, e como tudo o que se torna hábito tendemos a não dar a devida importância.
Quando paro, nos meus momentos meditativos, é quando penso que muito do que sou devo a eles. Em todas as "provas de obstáculos" que participei foram eles que me ajudaram a chegar à meta!
Espero que me acompanhem nas restantes provas. Cá estarei sempre também para os acompanhar. Para eles reservo-lhes o meu brilhozinho nos olhos, ainda que às vezes eu não o mostre, está cá sempre que eu penso em vocês!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Será que estas cenas acontecem aos outros?

Penso que a altura da semana com menor probabilidade do telemóvel tocar é Domingo à noite. Se tínhamos de estar, de perguntar, de combinar alguma coisa com família e/ou amigos fizemo-lo durante o fim-de-semana. Também porque estamos demasiados deprimidos a pensar na próxima semana de trabalho e nesta altura já não queremos ver nem falar com ninguém. Partindo desta filosofia penso sempre que, quando alguém me telefona já em período de estágio para a Segunda-feira, é algum problema. Ontem, Domingo e noite bem adiantada, ao ponto de já nem me lembrar que o dia a seguir ia ser Segunda-feira, nem me lembrava que tinha telemóvel, quando o telefone tocou. Primeiro pensei que era eu a sonhar, a sério, o toque do meu telemóvel é uma música que eu gosto muito e pensei que estava a ouvir a música, em sonho… mas não era porque tocou segunda vez e no meu sonho eu não pus a música em repeat. Pensei logo que fosse um problema, claro. Mas não era, pelo menos sério. Era uma conhecida, que julga ser amiga apesar de falarmos, em média, 2 vezes ao ano, e esta média tender a baixar consideravelmente! Achei estranho o telefonema ainda mais pela hora. Depois dei o benefício da dúvida, não fosse a moça ter de facto algum problema. E não é que tinha???!!!! Queria saber se eu me disponibilizava para uma demonstração de aspiradores rainbow porque ela precisa de dar o contacto de três pessoas para ter direito a ter uma peça para o dela de borla!!!!! Não paramos de ter problemas. Ela tem dois graves problemas, tem o aspirador estragado e não tem pessoas para fazer a demonstração do mesmo e tem o problema da falta de discernimento! Eu tenho um problema, como livrar-me de pessoas que não sabem nem têm a sensibilidade para saber que não se telefona para ninguém num Domingo quase Segunda com este tipo de problemas. A vocês também vos acontece ou sou eu que tenho a mania?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Tocaram estas músicas...

Entre muitas outras que merecem ser ouvidas. Fui ver, na semana passada, dois concertos. Com bilhetes comprados há muito tempo era grande a expectativa. O primeiro foi Andrew Bird, um concerto intimista numa sala igualmente intimista, o São Jorge. Sozinho, acompanhado do seu violino, cantou, tocou e assobiou magistralmente. Se deixarmo-nos levar pela sua música, e também conversa, parece que só estamos nós e ele.
Esta foi uma das músicas:

O segundo concerto foram os Wilco. Também de Chicago como Andrew Bird. Vieram tocar ao Coliseu dos Recreios. Banda composta de seis músicos. Não conhecia muito bem o trabalho deles. Gostava bastante de algumas músicas mas estava longe de conhecer todo o seu trabalho. Vê-los ao vivo foi uma agradável descoberta. Entraram timidamente mas a partir do momento que começaram a falar com o público passou-lhes a timidez. O guitarrista toca de uma forma irrepreensível, como podem ouvir:

segunda-feira, 30 de março de 2009

Preguiça

Por definição, preguiça é uma tendência viciosa para não trabalhar. Não sei se o que tenho é preguiça dado que a minha tendência não é viciosa. Pelo menos por enquanto. Mas sim, é devido a algo muito próximo da preguiça que não tenho escrito no meu blog. Não é por falta de cenas giras. Essas têm acontecido.
O propósito deste post é provar a mim própria que consigo sair desta inacção. Já começo a sentir falta de partilhar alguns disparates. Fica a promessa. Ou pelo menos a tentativa.

domingo, 1 de março de 2009

Festival da Canção

Já ninguém vê o festival da canção. Há muitos anos que já não via o festival da canção. Este ano vi! Não o fiz por saudosismo. Fi-lo porque a banda flor-do-Lis participou. E quem são os Flor-do-lis? Já aqui falei deles no meu blog. Um amigo do meu irmão faz parte da banda, O Pedro Marques. Foi ele quem escreveu a música que concorreu e, pasme-se, ganhou! Não que eu não reconheça qualidade na música mas, num festival onde concorrem, as Romanas, Floribellas, Nuchas, etc, da vida, nunca pensei que uns ilustres desconhecidos viessem a ganhar. Fiquei muito contente. Porque eles se esforçaram, nunca pensaram em ganhar, viram no festival uma forma de divulgar o seu trabalho. Mas nem por isso deixaram de se empenhar. Foi muito bonito vê-los a actuar porque deixavam transparecer o gosto pelo música, pelo que fazem. Foram uns justos vencedores.
como acredito que foram muito poucos os que o viram deixo aqui o link para que vejam e ouçam. Por esta ordem.