sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Run week, run...

Esta semana parece que aconteceu comigo o mesmo que aconteceu na Ilha de Samoa. Devem ter-me tirado um dia à semana, porque o que ela passou de rápido...
Se quando acordo, por vezes, não me lembro quem sou, onde estou, que dia é, tal não acontece à sexta-feira! É o meu acordar mais lúcido da semana. Hoje não foi assim. Como nos últimos dias não tenho ouvido o despertador a tocar, hoje dei por mim a pensar numa táctica para que amanhã não acontecesse o mesmo, e fui desenvolvendo a ideia à medida que ia fazendo as minhas rotinas madrugadoras. Passou algum tempo até ter consciência que afinal o tal amanhã é Sábado! Significa que não estou bem situada na semana, cá para mim tiraram um dia à minha semana, só pode...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

I want one of those

Não era para usar todos os dias. Era só assim nos dias em que já não há paciência. Em caso de última necesidade. Mas gostava tanto de ter uma destas:

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pensamentos Negativos, Poluição, Pessoas…

…Sol. Tudo começou por causa do Sol. Fui apanhar o autocarro numa paragem da Avenida da Liberdade. Faltavam 8m para o autocarro. Arranjei um Spot maravilhoso onde o Sol incidia directamente sobre mim. Pensei, por mim pode até faltar meia hora para o autocarro. A minha cabeça percorreu todos os bons momentos, todas as histórias do tempo em que trabalhava a 20 metros daquela paragem. Nostalgia. Saudades. Conforto. O Sol e os pensamentos aqueciam-me. Ficava ali a tarde toda.
De repente dei por mim a pensar, como é possível que a Avenida seja a artéria mais poluída da cidade de Lisboa e do País. Dei por mim a observar os carros, o movimento, a imaginar o CO2 a piorar a minha dor de cabeça. Neste momento um senhor coloca-se à minha frente e puxa do belo do cigarro cujo fumo passou a acertar em mim com a mesma precisão do Sol. Atrás de mim uma senhora falava (alto) ao telemóvel sobre a morte de uma pessoa. Outra, a meu lado, falava (muito alto) para uma D.Irene que do lado de lá não respondia. Quanto mais a senhora tardava em responder mais eu ouvia o grito “Ó D.Irene tá-me a ouvir?”. Penso que estava uma senhora nos restauradores que se chamava Irene e veio a correr porque pensava que era para ela. Contou à D.Irene que estava muito mal, acabara de sair do hospital, tinha o coração muito fraco.
Já não me apetecia ficar ali a tarde toda. Já ansiava pelo autocarro. Não demorou 8m mas sim 12m.
Por momentos concordei em que a Avenida era de facto uma artéria muito poluída e não se deve apenas aos carros.
Distraímo-nos um pedaço que seja e a nossa viajem deixa de ser prazerosa a um tormento. Dizem que pensamento negativo atrai cenas negativas. Acho que acredito.

Mas porque é que me lembrei do raio da poluição?