sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nunca estou preparada

Existem realidades para as quais, por mais incontornáveis que sejam, nunca hei-de estar preparada!

(aqui)

Não sou pessoa para dedicar muito do meu tempo a dormir, felizmente não tenho necessidade de dormir muitas horas. Uma coisa é dormir, outra coisa é o abandono diário, brusco e violento, do conforto da minha cama. Chegado o mês de Novembro custa-me o abandono do Outono, outra área confortável. É difícil quando muda a hora, começo a pensar na proximidade do Inverno. Quando acordo uma hora, ou uns minutinhos que sejam, antes do despertador tocar, penso logo que ainda tenho mais um tempo antes de tomar a decisão definitiva para me levantar. Fico tão feliz. É o que penso antes da chegada do Inverno. Ainda falta uns dias, que bom. Mas é inevitável. E desconfortável. E não Gosto. Haverá cura?

domingo, 14 de novembro de 2010

Um dia volto a fazer uma caminhada... Ontem foi o dia!

Gosto muito de andar a pé pela cidade, ver pessoas, sítios, descobrir novos lugares, novos recantos. É bom e divertido embora não seja tão desafiante como passear pelo campo. Numa caminhada no campo não se pode desistir ao mínimo sinal de cansaço, é para levar até ao fim. Quando se parte para uma destas caminhadas, o percurso é previamente definido, quando vamos já sabemos ao que vamos. Não podemos voltar atrás, desistir. Por isso é mais desafiante do que caminhar na cidade. Na cidade podemos parar num café, apanhar um autocarro (ou outro meio de transporte) ao menor sinal de fraquejo das pernas. Gosto muito de fazer caminhadas. Daquelas caminhadas que nos põem em contacto com a natureza, daquelas que nos fazem sentir que estamos a ultrapassar obstáculos, daquelas que nos desafiam a chegar ao fim. Inspirar verde, terra molhada. Gosto das árvores, das folhas, das plantas, das flores. Gosto das pedras, gosto de cair, gosto de conseguir. Já tenho um currículo de caminhadas razoável. Por vários motivos estive mais de um ano sem as fazer. Não houve oportunidade. Mas sabia que ia voltar a fazer, e precisava! E esse dia foi ontem. E foi tão dificilmente divertida.
O percurso começou na Cidade Romana de Ammaia, situada no Parque Natural da Serra de S. Mamede, concelho de Marvão. O destino era o Castelo de Marvão. Do sítio onde começámos, olhei para o Castelo e pensei, mas como é que estando aqui vou (vamos) conseguir chegar lá cima! A meio do percurso alguém nos há-de vir buscar! pois...
A foto onde se vê (bem longe) o Castelo de Marvão foi tirada já depois de um/dois kilómetros do inicio da caminhada. E o zoom da máquina estava no máximo. Foi mesmo a pé que lá cheguei!

Entretanto, até lá chegar foi assim:

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

E a Aula Magna quase vinha abaixo...

... tal não foi o estrondoso concerto dos Broken Social Scene.
A insegurança do que não se conhece leva-nos apenas a movimentar em terrenos conhecidos. Não arriscamos e preferimos o que achamos que vai ser a receita do sucesso. Muita coisa pode passar-nos ao lado, se assim for. Era o que teria acontecido comigo caso não tivesse ido ver o concerto desta magnífica banda Canadiana. Normalmente, só vou a concertos de músicos que conheço. Mas as excepções foram verdadeiras surpresas. E Broken Social Scene foi mais uma. Conhecia apenas três, quatro músicas. Com o bilhete comprado há algum tempo, lá fui eu de mente aberta mergulhar no praticamente desconhecido. O meu irmão, fã da banda, estava preocupado porque os nossos lugares eram na primeira fila e achava que eu não ia gostar, que eles iam fazer muito barulho. Quando tocavam aquelas músicas mais potentes, com não-consegui-contar-quantos instrumentos, perguntava "é muito barulho?" Diz ele que é fã, pois... e chama a música de barulho! Eu sei que era preocupação, afinal tinha estado com dores de cabeça, mas chamar barulho ao que se estava a passar em palco... Foi muito bom, gostei das músicas todas, não houve uma altura em que arrefecesse, ou que tenha ficado morno sequer. A plateia rendeu-se. Eles foram simpáticos, honestos, charmosos e cativantes. Numa música, o vocalista, veio sentar-se na primeira fila, foi muito fixe!
Apetece-me colocar os videos todos que estão disponíveis. Vou começar por um cuja música nunca tinha ouvido e adorei:

Esta também foi muito bem tocada:

E foi o maravilhoso concerto dos Broken Social Scene. Mais uma noite muito bem passada, mais uma vez na Aula Magna. Ainda bem que quis dar o salto no escuro! Foi muito bom.

sábado, 6 de novembro de 2010

Eu gostava de ouvir...

Belle & Sebastian - I Want The World To Stop. É o novo single da banda Escocesa. Quando a ouvi pela primeira vez pensei, é bonita, é Belle and Sebastian, sem dúvida. Mas, e já depois de a ter escutado várias vezes, fez-se "um click". Estava a passar no rádio, dei-lhe a atenção devida e merecida e deparei-me com esta bela música:
"(...)I want the world to stop (I want the world to stop) Give me the morning (give me the understanding) I want the world to stop (I want the world to stop) Give me the morning, give me the afternoon The night, the night Let me step out of my shell I'm wrapped in sheets of milky winter disorder Let me feel the air again, the talk of friends The mind of someone my equal I want the world to stop… (...)"

Fui ver esta simpática e magnífica banda em Julho de 2006. Foi uma surpresa e tanto. Um concerto magnífico. São merecedores de uma especial atenção. Vão ser a minha banda sonora do fim-de-semana.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Posso dizer a frase?

A lembrar tempos longínquos, quando a publicidade era feita por frases pomposas, eis que, enquanto o autocarro estava parado em mais um semáforo, me deparei com a seguinte montra:

É publicidade recente. Estaremos perante um revivalismo na publicidade? Se for esse o caso seria boa ideia uma versão século XXI de quando o telefone toca. Sim, porque esse legendário programa só terminou porque a publicidade passou a ser feita noutros moldes. Acabaram-se as frases em rima.

Foi bom estar atenta. Valeu a pena ter obrigado o meu irmão, debaixo de chuva intensa, a saltar do carro para tirar a fotografia. Diverti-me quando vi a frase e diverti-me mais ainda por o meu irmão ter ido na minha conversa, trabalhava à chuva enquanto eu regozijava dentro do carro.

Só aqui!