segunda-feira, 28 de julho de 2008

O bairro onde moro: o bom e o mau

Gosto muito do sítio onde vivo. Bairro bonito, sossegado e verde!
Há muito tempo que por aqui não passeava. Os circuitos são sempre os mesmos: autocarro - casa; casa - casa dos meus pais. Não muito mais do que isso.
A pedido de uma amiga, que precisava de umas fotos específicas, fui passear por sítios já esquecidos mas tão perto. Deste passeio originado pela reportagem fotográfica que fui incumbida e, numa pausa de trabalho, tirei algumas fotos ilustrativas do que de bom e mau tem o meu bairro. O mau, como não podia deixar de ser, tem como culpados os próprios moradores.

Este era um jogo muito popular na minha infância. Reparem o luxo, não era preciso desenhá-lo! ainda cá continua...


Aqui era onde nos armávamos em heróis:



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sábado, 26 de julho de 2008

Cenas que se passam, pessoas que ficam

Vou mudar de emprego. Outra vez. Foi tão difícil mudar do primeiro emprego para o segundo que, quando o fiz, disse aos meus amigos que nunca mais o ia fazer. Enganei-os e enganei-me! Emocionalmente foi bastante difícil, foram muitos anos de rotina, muitos laços criados. No entanto, quando o fiz, rejuvenesci. Foi uma decisão incrivelmente bem sucedida! por vários motivos, pelo desafio, pelo enriquecimento profissional, para o desenvolvimento da confiança pessoal e, também, pelas pessoas que conheci. Resolvi mudar outra vez! já não foi tão difícil. Talvez pela maturidade, pela vontade de fazer coisas diferentes e pelo que a mudança em si envolve. Se for tão positiva quanto a outra valerá a pena. Mas não é a minha mudança que interessa. O que quero engrandecer são as pessoas que ficaram. Paulo, o grande "IT Engineer" do Norte. Finalmente um IT muito fixe, humor refinado. A recordar: "Carla, acreditas sempre em tudo o que te dizem?". Rui, muito bom colega, fazíamos uma boa equipa. Acredito que pense o mesmo. Já sabia muito bem interpretar as minhas "paragens cerebrais". Bem disposto, gente fina! Obrigada pela confiança. A recordar: a autêntica banda sonora que fazia com o seu estalar de ossos. Diogo, és um tipo à maneira. Rotina, comodismo, são palavras que não vêm no teu dicionário. Ainda bem! Sempre à procura do melhor da vida! Foi mesmo muito fixe conhecer-te e trabalhar contigo. Trabalhar, quer dizer... Contigo podia falar de cinema, musica, trivialidades, gajas e gajos. A recordar: Fruta e bolas anti-stress!
Marisa, às vezes penso que exigi muito de ti. Deixavas-me exaurida. Mas também foste tu que me arrancaste as melhores gargalhadas. E a paciência que tiveste comigo? Mas quando me davas aqueles abracinhos todos percebia que gostavas de mim e que não te zangavas por eu ser exigente contigo. A recordar: Os quinhentos-e-não-sei-quantos insuportáveis abracçinhos diários! Benditos espasmos musculares que me deram descanso!
Adoro-vos a todos. Diogo, acho que perdi a aposta! até já!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Mudar, o quê, para quê? porquê? por nada, só para mudar...

Qualquer tipo de mudança dá trabalho. Fisico, emocional. Só de pensar na palavra ficamos estafados. Por isso não mudamos tanto quanto podíamos ou devíamos. Mudamos o móvel de lugar quando nos cansamos de o ver sempre no mesmo sítio. Mudamos de visual quando já não suportamos ver a pessoa que nos olha diariamente ao espelho. Quase todas as mudanças têm como pressuposto uma saturação. Quando chegamos ao nosso ponto limite pensamos em mudar as "coisas". Uns tentam, outros ficam pelo pensamento. Repto: "mudar antes de fartar" ou "fartou, mudou". O primeiro é o que provoca menos danos colaterais. Mudamos porque nos apetece e queremos. No segundo já estamos cansados de alguma coisa, vamos arrastando mau estar, tornamo-nos pessoas menos suportáveis. Tenho optado por este último, pelo menos no que respeita a mudanças importantes. Fica a satisfação de alcançar algo, ainda que tardiamente. O acto de conscientemente mudar a nossa vida, e pequenas mudanças também contam, é muito enriquecedor e dá-nos o prazer de fazer alguma coisa por nós. O entusiasmo que se sente por fazer coisas diferentes, por sermos diferentes, é um verdadeiro elixir e provoca um efeito regenerador. E podemos ter isto tudo apenas com pequenas mudanças. Antes que me farte deste post vou mudar de mensagem.

sábado, 12 de julho de 2008

Ida ao Porto

Foi uma viagem com destino final: Rufus Wainwright a solo na casa das Artes em Famalicão. 28.06.2008.
É sempre uma grande emoção ouvir Rufus ao vivo. As músicas não são só tocadas, cantadas. São também interpretadas, sentidas. É Rufus.
Não é um músico que se goste mais ou menos. Quem gosta, gosta muito, quem não gosta não gosta mesmo. Quero partilhar o que me fez ir a Famalicão.



Mas nem só de música se fez este fim-de-semana.
Viagens, Sol, palermices, cansaço e Porto.
Fui muito poucas vezes ao Porto mas as vezes que lá fui foram viagens memoráveis. Pela companhia, por aquilo que vimos e fizémos, por aquilo que comemos e pelos Portuenses com que conversámos. Espero voltar em breve.



A não perder numa vista ao Porto: Serralves. Jardins esplenderosos.



Outra visita obrigatória é a Casa da Música. Tem diversas salas, uma principal,óptima para concertos, e varias salas para pequenas apresentações. Numa nelas, construida com esse propósito, ouve-se música assim:


Safadices

A Lucy é uma cadelita adoptada pela Teresa há já alguns meses. Estava praticamente abandonada na rua. Adoptou, tratou e baptizou-a sem pestanejar, sem dúvidas. Pensei que talvez não tivesse sido uma decisão acertada. A própria Teresa, acredito, no inicio teve as suas dúvidas. Hoje, constato que foi uma excelente decisão. É magnifica esta cadela. Tão divertida. Pelo menos para quem a visita. Acredito que para os donos também. Chamam-lhe meiguinha, querida e Safada. Conseguem imaginar estes três adjectivos numa só criatura? É a Lucy.