segunda-feira, 29 de março de 2010

é mesmo assim...

Não resisto a publicar uma crónica que tive a sorte de acidentalmente ter lido. É sobre mulheres. Como mulher posso dizer que concordo com 90% do que está escrito, e muito bem escrito.
"O que sempre soube das mulheres, mas tive à mesma de perguntar"
"Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que te tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de bondade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos - elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."

(Crónica de Rui Zink, publicada no jornal , "O Metro", 8/03/2010.)

sexta-feira, 26 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Educação. Para quando?

Podia até ser uma cena gira, se não fosse verdade. Se fosse apenas produto da minha imaginação, da minha maledicência, mas não é. Acontece no escritório onde trabalho, a menos de 10 metros da minha secretária. E consigo ouvir apesar das paredes que supostamente deviam de isolar os ruídos. A culpa é do gesso cartonado. Se fossem paredes a sério eu não tinha de passar por isto.
Não tenho culpa de ter uma boa audição. Acresce o facto que há ruídos que me irritam particularmente e dos quais não me consigo abstrair. E não me consigo abstrair porque me indigna que as pessoas ainda os produzam. A sério, irrita-me tanto! Que posso eu fazer? Depois não me venham dizer que eu gozo com as pessoas, que sou má, etc. Não se ponham a jeito.
Como é que ainda existem pessoas que cortam as unhas em público e, pasme-se, no local de trabalho? Deixa-me irada o telintar do corta-unhas.
Já tinha visto pessoas na rua, até nos transportes públicos a fazê-lo. ultimamente menos. Agora colegas de trabalho... e mulher? Não é nenhuma espécie de preconceito, aos homens é igualmente indesculpável, mas as mulheres e unhas... E não. não mesmo. Haja pudor. haja decência.
Já sei, vou comprar um livro de etiquetas e boas maneiras e deixá-lo em cima da secretária. Ou, se não resultar, mando-lhe o corta-unhas janela fora quando ela estiver distraída. Ensiná-la que não se cortam as unhas em público é que não vou...

Sem palavras

fonte E porque há momentos em que o silêncio é de ouro. O melhor é apreciar.