terça-feira, 9 de março de 2010

Educação. Para quando?

Podia até ser uma cena gira, se não fosse verdade. Se fosse apenas produto da minha imaginação, da minha maledicência, mas não é. Acontece no escritório onde trabalho, a menos de 10 metros da minha secretária. E consigo ouvir apesar das paredes que supostamente deviam de isolar os ruídos. A culpa é do gesso cartonado. Se fossem paredes a sério eu não tinha de passar por isto.
Não tenho culpa de ter uma boa audição. Acresce o facto que há ruídos que me irritam particularmente e dos quais não me consigo abstrair. E não me consigo abstrair porque me indigna que as pessoas ainda os produzam. A sério, irrita-me tanto! Que posso eu fazer? Depois não me venham dizer que eu gozo com as pessoas, que sou má, etc. Não se ponham a jeito.
Como é que ainda existem pessoas que cortam as unhas em público e, pasme-se, no local de trabalho? Deixa-me irada o telintar do corta-unhas.
Já tinha visto pessoas na rua, até nos transportes públicos a fazê-lo. ultimamente menos. Agora colegas de trabalho... e mulher? Não é nenhuma espécie de preconceito, aos homens é igualmente indesculpável, mas as mulheres e unhas... E não. não mesmo. Haja pudor. haja decência.
Já sei, vou comprar um livro de etiquetas e boas maneiras e deixá-lo em cima da secretária. Ou, se não resultar, mando-lhe o corta-unhas janela fora quando ela estiver distraída. Ensiná-la que não se cortam as unhas em público é que não vou...

Sem comentários: