quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cromos vs Cromos

Quando era gaiata adorava fazer colecções de cromos. Era tão divertido. Mas também trabalhoso. Desde logo a perseguição aos nossos pais para comprarem a caderneta. Depois os cromos. No inicio era tudo muito bonito, os cromos quase nunca eram repetidos. À medida que a caderneta ia ficando composta, começavam a vir os cromos repetidos. ficávamos com muitos para a troca. Os nossos pais, se vacilávamos, deixavam de os comprar. Começava então a altura de fazermos listas com os números que nos faltavam. Era com muita alegria que íamos riscando nessa lista os que iam aparecendo. Até que ficavam a faltar meia-dúzia. Esses eram procurados em mercados paralelos. Mas só desistíamos quando nos aparecia o último cromo. E todas as colecções tinham um cromo difícil que nunca saia a quase ninguém. Quando a colecção ficava completa a alegria era imensa. Compreendi que o que nos satisfazia não era ter a caderneta completa mas sim a procura incessante dos cromos. Procurar, conseguir os cromos era o que nos movia.
Cromo, é por definição, um desenho impresso a cores. Actualmente, quando utilizamos esta palavra não é esta definição que nos vem à cabeça. Talvez outra que venha num diccionário de giria. Os tempos mudam. Hoje não precisamos de comprar cadernetas. Nós somos as cadernetas. Já não procuramos os cromos. Eles vêm ter connosco. Até o mais dificil, aquele que nunca saía. Agora sai-nos sempre. E são uma versão melhorada. Já não precisam de vir com cola. Nós, as cadernetas, temos uma "cola-íman", caiem cá todos...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Gripes & outras moléstias

Hoje, quando acordei, e pela primeira vez desde há muito tempo, não senti raiva do meu despertador. O "senhor" que me acordou disse que a partir de agora os dados sobre o número de infectados com a Gripe A vão apenas ser divulgados uma vez por semana, à Quarta-feira. É uma excelente noticia. Se ainda agora vamos no inicio da pandemia e já não consigo ouvir falar mais sobre esse assunto, imaginemos o auge...
O problema nem é tanto a Gripe A, ou o H1N1, ou o número de vezes em que esta estirpe de gripe é falada nos meios de comunicação social. O problema somos nós, a maneira como reagimos. Por isso acho que é uma boa noticia. Se diminuírem o numero de vezes em que se fala da Gripe pode ser que as pessoas fiquem menos assustadas, preocupadas e deixem de ter, ou pelo menos reduzam, atitudes impróprias.
Todas as gripes, constipações são contagiosas. Numa família basta um membro constipar-se para arrastar todos os outros. No emprego, quantos colegas já não acusámos de estarmos constipados por culpa dele(s)?
Qual a diferença em relação à Gripe A? é mais contagiosa? Obriga-nos a ficar em casa? Também a gripe sazonal. Todas as gripes nos remetem para o "estaleiro". Importa distinguir gripe de constipação. Quando nos constipamos dizemos logo "Estou cá com uma gripe", o que não é verdade, estamos constipados. Por isso não ficamos KO em casa. Agora uma gripe definida por defeito como uma doença que tem como sintomas febre alta, dores musculares, etc., arruma logo connosco, seja A, B ou outra qualquer.
Temos de descontrair é só um vírus diferente de Gripe. Estamos é habituados a constipações.
Tenho para mim que a mediatização desta gripe não é mais do que uma campanha à escala mundial para incutir, de uma vez por todas, hábitos de higiene regulares.
A Pretexto da não propagação do vírus divulgam-se panfletos de como se devem lavar as mãos, de como se deve tossir, espirrar, etc. Já todos devíamos saber que devemos lavar as mãos sempre que mexemos em dinheiro, sempre que andamos em transportes públicos. Já devíamos saber que devemos tossir, espirrar para um lenço e não para o vizinho do lado. E guardar lenços sujos? Haverá quem os guarde?
Não é, portanto, a gripe dos porcos mas sim a gripe para os porcos...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Férias

Este ano fui uma privilegiada nas minhas férias. Visitei cidades lindíssimas e em excelente companhia. Tudo muito bem organizado e sem problemas.
As férias escolhidas deverão ser a antítese do que fazemos, donde estamos durante o resto do ano. Só assim se consegue recuperar verdadeiramente para mais um ano de trabalho. Ver e fazer coisas diferentes, estar em ambientes diferentes.
Claro que nem sempre é possível. Excepcionalmente, quando as diversas circunstancias se conjugam a nosso favor, consegue-se. Este ano foi um deles. Por isso sinto-me uma verdadeira privilegiada. Sinto que vou recolher frutos por uma longa temporada.
É difícil descrever o que se vê, pelo menos com a emoção que sentimos, e as fotografias que se tiram captam apenas uma ínfima parte do que vimos.
Ainda assim vou partilhar uma foto por cidade visitada, a que mais me marcou. Pode não ser a fotografia do que tenha visto de mais bonito em cada cidade mas é a do momento que mais gostei.
Praga, Cidade acolhedora, cidade museu:

Viena, Cidade elegante, Imperial:

Budapeste, Cidade de contrastes:

Escócia-Edimburgo, Passear pela Escócia: Tranquilidade. Edimburgo, onde tudo acontece.

Foto de um passeio ao Loch Ness

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Lisboa, lugares & imagens

Gosto muito de Lisboa. Gosto de aqui morar, trabalhar e passear.
Tenho tudo o que preciso. Uma cidade bonita para passear, esplanadas no verão, cafés simpáticos no Inverno. Há para todos os gostos.
Lisboa é ainda uma cidade na rota de bons espectáculos. Música, teatros.
Tento sempre ser uma turista em Lisboa, quando passeio tento descobrir o que os turistas descobrem.
Sempre que volto de férias, no dia seguinte vou sempre passear por Lisboa. Vou visitar alguns dos meus lugares, cafés, preferidos.
Por aqui passeio de uma forma regular.
Estas fotos foram tiradas numa das minhas visitas ao meu lugar preferido em Lisboa:
São bonitos bilhetes postais da Cidade. Outra magnifica vista que tenho o privilégio de apreciar com regularidade, também de um dos meus sitios preferidos de Lisboa, é esta: