terça-feira, 18 de maio de 2010

Ambientes

Tenho de fazer um trabalho. Não tenho muita vontade. Pudera, ao fim de anos está bom tempo e eu tenho de ficar em casa a trabalhar. Tem de ser. Nada de lamentações e toca a trabalhar. Abro a janela, está lusco-fusco, vejo o rio, o cair da noite magnífico. Ligo o rádio, está a dar uma música que adoro. Ambiente perfeito para uma noite produtiva. Vai ficar bom o meu trabalho.

Este era um senhor que eu gostava muito mesmo de ver, ouvir, ao vivo! isso é que era!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Boa notícia

Significa que é mais remota a possibilidade de eu vir literalmente a morar debaixo da ponte!
E que também a escola onde andei e passei os melhores e mais felizes momentos da minha adolescência se vai manter de pé. Por isso, sem uma análise - merecida- aos motivos económico e politicos, é uma excelente noticia.
Acredito, que ultrapassada esta crise, e que se um dia António Costa chegar a Ministro, se volte a falar na terceira travessia do Tejo. Até lá vou acreditar que vou abril a minha janela e que tudo vai continuar como está... para sempre!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Conversas de autocarro #2

Senhora nº.1: "bolas, até no autocarro sou obrigada a ver fotografias daquele nazi!" Senhora nº.2: "então? mas tu não vais ver o Papa?" Senhora nº.1: "eu?! Deus me livre!" ....

sábado, 8 de maio de 2010

All these poses such beautiful poses

Fonte: daqui
Se a minha memória não me trai, a primeira vez que prestei atenção a Rufus foi pela sua participação na banda sonora de um filme, I am Sam, com uma versão magnifica do tema dos Beatles, Across the Universe. Foi em 2002.
Fui ouvindo umas músicas soltas mas nunca lhe dei a devida atenção. Foi então que, em Novembro de 2004, Rufus Wainwright veio tocar à Aula Magna. Fui ver para o descobrir. Foi amor ao primeiro Concerto.
As músicas de Rufus ao vivo ganham uma dimensão extraordinária. Ele consegue transmitir o que nos conta nas suas canções, consegue envolver-nos nas suas histórias.
Admiro a coragem com que arrisca em palco. Ele canta, representa, conversa, emociona.
Houve uma altura, em que só estava eu e Rufus na Aula Magna. Foi mais uma noite muito bem passada, como todas as outras passadas com Rufus! Já estou à espera do próximo!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Conversas autocarro #1

Quando as pessoas falam baixo, consigo ler. Quando falam alto, arrumo o livro e resigno-me. Resolvi tirar partido e aproveitar das conversas alguns momentos de humor. E consegue-se!
Três filas à minha frente duas senhoras conversavam com grande animosidade sobre o vulcão, que se lembrou, depois de alguns dias de tréguas, de voltar a fazer das suas. As senhoras estavam preocupadas que as cinzas invadissem o espaço aéreo Português. A título de corolário, uma senhora afirmou veemente: "a natureza está muito zangada com os humanos". Uma fila de autocarro à minha frente: "pai, como é que a natureza se pode zangar com as pessoas? e porquê que ela está zangada?". O pai, penso que para não dar continuidade ao disparate, respondeu: "é muito feio ouvir as conversas das outras pessoas". Não vi a cara do gaiato, mas calculo que deva ter feito uma cara de "processamento de informação" porque demorou alguns instantes com a réplica, "pai, como é que eu faço para não ouvir as conversas das pessoas?". Que pergunta tão pertinente! É a pergunta que me faço diariamente. Apurei a minha audição na esperança de ouvir uma resposta que me servisse, que me salvasse. Apenas ouvi um simples "não lhes ligues, pensa noutras coisas." Pois é meu caro pai, só isso não chega!