sábado, 30 de junho de 2012

Música que me faz pulular por estes dias

Não tenho CD, donwload. Só a ouço quando passa na rádio, mas sabe tão bem. É mais uma feel good song. A ouvir!

A quem interessar conhecer (um bocadinho) Rufus W.

Na Sua última passagem pelo nosso país, 07 e 08 de Junho, Rufus Wainwright deu uma entrevista ao Jornal DN. Nuno Galopim publicou a mesma no Sound--Vision, Blogue, sobre música, cinema & outros que mantém com João Lopes. Este meu cantinho deixa aqui os links para a conversa.

sábado, 23 de junho de 2012

O inesperado

Como se não fosse suficiente as dúvidas que tenho no que refere aos caminhos a seguir, ainda surgem para complicar estas indicações:
Para a Estefânia e P.Chile não queria ir, vinha de lá, só me restava seguir a seta que me mandava para a direita, "Daqui, Posto de Comando"!   
Adorei, inusitado o suficiente para me fazer rir. Agradeço a quem teve a ideia. Claro que quando contei, ficaram a olhar para mim com cara de "vai para casa descansar".  Mais tarde, 

quando por lá passei a pé, fiz então o meu trabalho de repórter de trazer por casa e aqui fica para a posteridade. 
Estas Indicações estão na esquina da Rua do Arco do Cego com a Av.Elias Garcia. 
Li que Martim Dornellas, responsável pelo Projecto Amélie andava pela cidade de Lisboa a tentar espalhar felicidade. Faz várias coisas, uma delas na Rua onde trabalho, é tornar os semáforos vermelhos em forma de coração. Será que tem alguma coisa a ver com a indicação da foto? É provável...

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Aqui eu fui feliz... Arruinaram uma parte do meu passado!

Frequentei a "Escola Industrial Afonso Domingues" entre os meus imberbes 12 e 15 anos. Tenho maravilhosas recordações desse tempo, dessa Escola. Os Amigos, os professores, as patifarias, os almoços, o percurso de casa-escola-casa, o guardar o dinheiro da senha para o almoço e ir comprar bolos à "senhora" dos bolos que vendia bolos magníficos numa carrinha mini azul. Autênticas filas para comprar aqueles bolos. 25 Escudos cada.
A escola Afonso Domingues era um mundo! Foi a maior escola que frequentei. Ginásios, pavilhões, campos futebol, basquetebol. Era possível andar ali escondida um dia e ninguém me encontrar (o que aconteceu...). Foi muito difícil deixá-la, na altura tudo mudou, pela primeira vez passei a ir à escola sem o meu irmão, deixei os meus amigos para trás, passei a andar de autocarro, passei a andar numa das mais pequenas escolas de Lisboa e tinha de começar a pensar no futuro.
Voltando à Afonso Domingues. Era uma escola muito boa, cursos industriais, única em Lisboa. Um dia, um dos senhores que manda lembrou-se de construir (mais) uma ponte cujas estruturas iriam passar nos terrenos da Escola. Fecha-se e manda-se abaixo a Escola, dizia O Decreto-Lei. E assim se fez. Os alunos foram transferidos para Alverca onde existe a única escola que tem os mesmos cursos que tinha a Afonso Domingues. A ponte não vai ser construída, dizem que é por causa da crise. Afinal já não faz assim tanta falta. No entanto a Afonso não reabriu, os alunos não retomaram as suas aulas. Está ao abandono. Absoluto abandono! Raios partam quem tomas estas decisões. Quando ali passo assome-se uma tristeza. É vergonhoso terem deixado chegar ao estado de degradação em que está aquela que já foi uma das melhores e maiores escolas de Lisboa. Dá vontade de bater nos culpados. A impunidade irrita-me! O esbanjamento irrita-me! 





(as fotos são de fonte própria)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Impertinente VS pertinente

Impertinente é empregue, entre outros, para descrever algo insuportável. E é sobre o insuportável que quero desabafar. Um desabafo quase-quase-mas-mesmo-quase desespero.
O assunto é o futebol e seus meandros. E não é o que passa na TV porque aí a minha liberdade ainda me permite mudar de canal. Mas no emprego a questão assume uma outra dimensão. Nesta dimensão não tenho um comando para mudar de canal, um botão de on/off. Posso sempre chegar mais tarde para não ouvir as primeiras conversas da manhã. O problema é que teria de chegar muito mais tarde. Provavelmente nem viria trabalhar. É isso. O openspace vira uma praça pública, onde toda a gente faz contas aos resultados do Euro2012, comenta jogos, jogadores e afins. Se estivessem todos de acordo o assunto resolvia-se em cinco minutos, como não estão, debatem, debatem e voltam a debater. E estes debates acontecem entre as mesmas pessoas que dizem que é um exagero, em todos os canais só se fala de futebol. Gosto de pessoas coerentes. Para fazerem valer a opinião de cada um, sobrepõem falas e vão aumentando o tom de voz. Acho que a próxima caixa de be-u-ron vai ser paga por eles.
Hoje, depois de uma vitória de Portugal  sobre a Holanda que permitiu o apuramento para os quartos-de-final da competição, foi até à exaustão, foi de chorar!  não me conseguia abstrair e não trabalho no mesmo espaço físico. Já não há paredes como antigamente, que raiva que eu tenho do gesso cartonado!
Tenho estado a pensar que quanto maior for a longevidade da carreira de Portugal neste Europeu, maior é a probabilidade de manhãs como a de hoje se repetirem. Enquanto pensava numa possível solução lembrei-me de uma frase, assaz pertinente, que ouvi num programa da TV: "arrisca-te a trabalhar". É isso. Arrisquem-se a trabalhar que as minhas dores de cabeça passam.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Adoro este miudo!

Gosto mesmo do rapaz, do Vasco Palmeirim. Faz as manhãs da Rádio Comercial. Pega em músicas conhecidas, substitui-lhes a letra por outra da sua autoria e saem umas canções que são do mais parvo e do mais engraçado que já ouvi. Normalmente, referem-se a acontecimentos mediáticos. Já fez muitas que me arrancaram sinceras gargalhadas. Tenho esperança que muita gente que conduza de manhã, ouça também estes malucos da comercial, pois só assim não passo por louca, a rir-me sozinha no meio do trânsito.
Voltando ao Vasco, desta vez escreveu uma letra para uma música que passa até à exaustão na rádio: Gotye feat. Kimbra - "Somebody That I Used To Know". O assunto é a separação da Luciana Abreu do seu marido Yannick Djalo. A música é engraçada mas foi quando vi o video que me ri à grande e à francesa. Ver as caretas do Vasco enquanto canta, ver a cara estupfacta dos colegas, que também têm a sua dose acima da média de parvoíce, vê-los a tentar conter o riso durante a performance é simplesmente delicioso!
A música chama-se "YANNICK DJALÓ NÃO ESTÁ MAIS COM LUCIANA ABREU"  e o vídeo é este (não deixem de ver as expressões destes cromos):


Gosto de toda a equipa das manhãs da Comercial, Pedro Ribeiro, Vanda Miranda, Nuno Markl, o recém-chegado Ricardo Araújo Pereira e o Vasco Palmeirim de quem eu sou grande fã.
O que esta malta se diverte a fazer isto.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

One man Show

Um assombro! Foi assim mais um concerto de Rufus Wainwright, no coliseu dos recreios, a 07 de Junho (mais um concerto num dia 07...). 
Confesso que desta vez fui ver Rufus sem o entusiasmo de outrora. Sem grandes expectativas, levava na cabeça o último álbum, "Out of the Game" , que vinha promover. Mas surpreendi-me, mais uma vez. Conseguiu fazer com que o já muito bonito  álbum parecesse um trilhão de vezes melhor. Qualquer música menos bonita de Rufus Wainwright ganha outra dimensão cantada ao vivo. Maravilhoso. A voz dele é um portento. Linda!
Rufus brinca com a plateia mas canta muito a sério! Como eu gostei deste Concerto. Hoje toca no Porto no festival Primavera Sound.
Gostei de todas as músicas que cantou, do novo albúm e as visitas aos mais antigos.
Curiosamente, o momento mais alto do espétaculo foi aquele onde Rufus dividiu o palco com dois companheiros da sua Banda, na música "One Man Guy", uma composição do seu pai Loudon Wainwright III.
Diz que adora Lisboa, acredito, se é assim Rufus volta sempre que quiseres.