domingo, 24 de janeiro de 2010

Nas nuvens com Clooney

"Nas Nuvens" é um filme muito interessante. Para começar, a personagem interpretada por Clooney chora no filme. Mais, a personagem feminina do filme com quem ele tem uma relação, diz-lhe, a sangue frio, que ele é um escape na vida dela, diz-lhe que ele é um parêntesis. E tudo num só filme. Não só vi o Clooney a chorar como também o vi a ser tratado como um parêntesis(?). Só mesmo em filme! A parte séria do filme aborda o desemprego inserido na actual crise económica. Clooney é então o implacável que despede pessoas. Insurge-se porque a empresa onde trabalha quer passar a despedir pessoas via web câmara. Fica triste porque vive nas "nuvens" ou seja, passa quase 365 dias por ano a viajar e, desta forma, como as pessoas vão passar a ser despedidas "tecnologicamente" acabaram-se as viagens, as milhas, os quartos de hotel. Questiona também a falta de ética. Vale a pena ver.
A questão da cobardia, levantada nos despedimentos por computador (há uma cena em que eles estão supostamente a treinar o novo processo e estão sentados numa sala ao lado do senhor que está a ser despedido...), fez-me pensar que hoje falamos mais com as pessoas por e-mail ou sms. E, tal como no filme, às vezes estamos tão perto delas! Vamos falar com elas? não! enviamos um "mail" uma "sms" e já está! Preferia falar pessoalmente com as pessoas ou, na impossibilidade falar ao telefone não mensajar ao telefone, como fazemos! Sim, também sou culpada, também o faço! Quando penso na parte nagativa destas novas formas de comunicação também penso que, provavelmente, devido à correria dos tempos actuais, se não fosse o mail e as sms já não saberia de algumas pessoas há algum tempo. Talvez sejam um mal necessário. Não sei. Ainda assim prefiro o convívio. E filmes com o Clooney.
Parêntesis? onde será o lixo daquela senhora?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Finalmente

Um dia sem chuva. O céu não esteve esplendorosamente azul, mas não choveu! Ontem, a caminho de casa, um senhor disse-me com um ar muito pesaroso: "amanhã não vai chover mas no fim-se-semana vai voltar". Esperemos que o senhor só tenha acertado nas previsões de hoje.
Amanhã, 06 de Janeiro, é o último dia das luzinhas de Natal. Depois já podemos andar nas ruas normalmente. Aos poucos as cenas estão a compor-se. Difícil vai ser fazer com que as pessoas tirem o pano do menino jesus da janela. Essa é que é essa. Vamos ver. Tenho receio que seja como as bandeiras em tempos de campeonato. Paciência, pelo menos a chuva deu tréguas e o Natal já passou.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Escolhas

Não gosto nada de perguntas que obrigam a respostas definitivas. Qual o teu filme favorito? Qual a tua Música favorita? Cantor/Banda? Não me perguntem porque não consigo responder. Se fosse obrigada até o faria mas, no segundo a seguir já pensaria noutra resposta. É quase como perguntar a uma mãe qual o seu filho favorito.
Faço esse exercício regularmente. Por exemplo, quando ouço música penso se entre toda a música que ouço consigo eleger "a" música, "o" cantor/banda. Faço o mesmo quando leio. Qual foi "o" livro. Escolho. Depois penso o que seria se a partir da escolha feita, só pudesse ouvir essa música, essa banda, ler esse livro. satisfazer-me-ia? Claro que não, apesar de ocuparem um lugar muito especial.
Escolher entre o que se gosta é difícil. Também me pergunto algumas vezes se tivesse que escolher um objecto para me acompanhar qual seria? seria tramado! Gosto de tanta coisa. No entanto, no inverno tenho a vida facilitada. Para alguma coisa o inverno me havia de servir. Nem hesito. Por isso, não consigo imaginar a minha vida sem:

Fonte: o autor

Mas "só" de Novembro a Março. Fora desse período não me peçam para escolher nada. Ou peçam desde que seja entre cenas que eu não goste!