domingo, 29 de janeiro de 2012

Falta de rigor

Vejo noticias com uma certa assiduidade. Quando não me interessa o que está a ser noticiado vou lendo as notas de rodapé. Uma vez ou outra já me tenho rido com algumas gralhas no português. Por vezes, questiono-me se antes daqueles factos irem para o ar, não há edição (acho que é este o termo técnico) das mesmas, se ninguém revê o que vai aparecer escrito. Provavelmente pensam que ninguém lê, que está tudo a ver com muita atenção as magnificas, interessantes e inovadoras peças jornalísticas que estão a ser debitadas. Pois é, mas eu leio as notas de rodapé, e eis quando aparece uma palavra, que por acaso é um apelido de um actor político, mal escrita. Eu sei, erros todos cometemos, mas são poucos os que escrevem para milhares de pessoas ao mesmo tempo e, quando isso acontece, devia existir rigor. Eu que tenho o mesmo apelido que a pessoa em causa, tenho sempre muito, muito cuidado. Nestes aninhos todos nunca me enganei.
Mas a SIC (televisão que meteu a pata na poça em grande) não foi pioneira. O cartão da de eleitor da minha mãe, feito na junta de freguesia, foi escrito com o mesmo erro. A minha mãe não deu conta, plastificou e até hoje, perdura o seu nome mal escrito. Ir votar é sempre imaginar a cara dos senhores da mesa de voto ao ler o nome da minha mãe. Acho que foi assim que, em pequena, aprendi uma asneira...
Haja rigor meus senhores! Há crianças à mesa com os pais a ver o telejornal. E depois como os pais descalçam essa bota?
Anda tudo maluco, é o que é!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Já tudo foi dito...

... sobre as declarações do P.R.
O discurso do P.R. foi infeliz, é certo, mas não é para levar a sério. Ele quis ver como se saía a fazer humor, não vá ter que enveredar por outra carreira para acumular mais uma reforma. Ou isso ou não fez a medicação. Sobre as suas declarações subscrevo:


Música original: I Need a Dollar - Aloe Blacc

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pequena Correcção

Noutro dia quando te falei e citei Susana Tamaro no seu livro "Vai aonde te leva o coração", disse-te o que me tinha ficado na memória das últimas frases do livro. Como já o li há muitos anos o que te disse não é exactamente o que vem escrito embora ache que na essência te fiz um fiel resumo. 
Ainda bem que gosto de conservar determinados livros. Assim, pude ir relê-lo para te repor aqui a verdade do que te queria dizer. E passo a citar:
"E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar."
Quando o li, e devido ao facto de ainda ser uma menina imberbe, achei bonito. Só isso. Quando somos novinhos estas coisas que ainda não experenciámos são sempre "só" bonitas. Quando "cresci" e, anos depois de ter lido o livro, se abriram algumas estradas à minha frente e eu não sabia qual delas escolher, segui o conselho. Para mim serviu. Esperei em silêncio, sozinha e fiz o que o coração me mandou. Posso dizer-te que fui pela estrada acertada, tenho a certeza.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Vai ser dificil mas...

Ainda não perdi a esperança de conseguir ir ver Ed Harcourt na próxima Sexta-Feira 27 à discoteca Lux. Vai ser este senhor e piano. Gosto tanto! já o vi uma vez, em Junho de 2006, onde se misturava o som das suas belíssimas músicas intimistas e o igualmente intimista barulho da maquina registadora, de chávenas, etc. Apesar disso foi um grande concerto. Acredito que este vá ainda ser melhor, imperdível. Vou acreditar que para a semana estou aqui, neste mesmo espaço, a colocar um vídeo da música que mais gostei de ouvir no dia 27...
Até lá vou ouvindo!
Revolution In the Heart, do álbum The Beautiful Lie, 2008:

domingo, 1 de janeiro de 2012

Balanços, mudanças & disparates

Termina um ano é chegada a altura de se fazer um balanço do ano que expirou. Começa um novo ano e com ele vêm as promessas de mudança, novas expectativas.
Sou da opinião que os balanços, a nível pessoal, ao contrário dos contabilísticos, não devem coincidir com o ano civil. A instrospecção não tem de ser necessariamente de 01/01/X a 31/12/X. A mudança, a renovação de expectativas igualmente. A qualquer altura podemos fazer recomeços. Para muitos o começo de um novo ano significa um virar de página. Essa página que queremos virar não deve ter data marcada.
Tendo em conta que vivemos inseridos em sociedades, então sim, faz sentido uma data marcada para esses balanços. É então que revistas, jornais, media em geral, dedicam os seus últimos dias aos acontecimentos do ano. Ele é os melhores discos, os melhores livros, as maiores catátrofes, etc. Servem como referências históricas.
Partilho aqui neste humilde espaço um dos resumos/balanços mais divertidos qe ouvi. E eu nem lhes costumo achar muita piada. Mas este fez-me soltar uma sentida gargalhada.

O que eu me divirto com estas pessoas. Adoro. Produção e letra aqui: [►]